Prioridades Pastorais


Prioridades Pastorais da Arquidiocese de Fortaleza e da Paróquia São Francisco de Assis

FUNDAMENTAÇÃO DAS PRIORIDADES PASTORAIS

FormaçãoPartindo do princípio de subsidiariedade, pelo qual deve ser dada a cada pessoa, à pequena comunidade, à Paróquia e Área Pastoral, maior autonomia possível, em tudo o que cada uma delas é capaz de fazer (Doc. 45 da CNBB, p.113), a formação deve se dar nos diversos níveis de organização eclesial, sobretudo sendo a Paróquia e a Área Pastoral os lugares de maior responsabilidade sobre seus agentes de pastoral (CF. Catequese renovada, nº.148;DA,174,306 e 307). Evidenciem-se na formação as diversas dimensões que deverão integra-se harmonicamente ao longo do processo formativo: (DA, 278). 1. A dimensão humana e comunitária – o objetivo é tornar o fiel capaz de viver como cristão em um mundo plural; 2. A dimensão espiritual – que funda o ser cristão na experiência de Deus manifestado em Jesus e que o conduz pelo Espírito através dos caminhos de profundo amadurecimento; 3. A dimensão intelectual – que se consegue numa reflexão séria, posta diariamente em dia através do estudo, que com a luz da fé, abre a inteligência para a verdade, capacitando para o discernimento, o juízo crítico e o diálogo sobre a realidade e a cultura. 4. A dimensão pastoral e missionária – que projeta para a missão de formar discípulos missionários para o serviço ao mundo. (Plano de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza, pág. 37, 38)
Missão: A missão deve ser o núcleo da ação pastoral e evangelizadora da Igreja de Fortaleza, ou seja, tudo deverá estar direcionado para a missão. A missão da Igreja é evangelizar. Neste sentido, missão aqui significa evangelização e deve ter estas características: Uma Igreja em estado permanente de missão, devendo esta se tornar uma tarefa prioritária de toda a Arquidiocese de Fortaleza, não como algo opcional, mas como parte integrante da identidade cristã (DA, 11, 144, Ag, 2); A missão nasce de uma experiência pessoal, provocada pelo Kerigma (DA, 289), que tem como resposta a conversão, que amadurece no conhecimento, amor e seguimento de Jesus Mestre, constituindo-se num discipulado, que se expressa na vida cristã como comunhão, e o discípulo, à medida que conhece e ama o Senhor, experimenta a necessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado. A missão é inseparável do discipulado (DA, 278); A missão  deve  estar  a  serviço  da   vida  plena (Jo 10,10; DA, 353 e 355); A missão também precisa se voltar para outros areópagos, porque na sociedade existem setores que precisam da presença da Igreja, seja nos centros de decisão, seja na vida pública (Da, 391, 398, 491, 493 e 497, 501, 504); Ressalte-se o valor do testemunho de vida dos cristãos como força missionária (DA, 55).
Família: No que diz respeito à família, embora a Igreja continue trabalhando com a perspectiva da família ideal, hoje dificilmente encontrada, em função dos impactos que ela sofre pelas transformações da sociedade e pela onda de permissividade, temos que assumir na evangelização uma postura de diálogo e de acolhimento não condenando, aqueles que acabam sendo mais atingidos, no caso também pela igreja, que são os pobres. Dentro do território paroquial, a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama “Igreja doméstica”. Aí os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a serem verdadeiros discípulos missionários (LG, 11/DA, 204). A família é também um lugar de formação para discípulos missionários. Entretanto para que a família seja “escola de fé” e possa ajudar os pais a serem os primeiros catequistas de seus filhos, a pastoral familiar deverá oferecer espaços de formação, material catequético, momentos celebrativos, que lhes permitam cumprir sua missão educativa. A família, pequena Igreja, deve ser, junto com a Paróquia, o primeiro lugar para a iniciação cristã das crianças (DA, 302).
JuventudeA juventude é a fase do ciclo da vida em que se concentram os maiores problemas e desafios, mas é também a fase de maior energia, criatividade, generosidade e potencial para o engajamento. (Doc. 85 da CNBB, EJ, 26). A busca juvenil de “modelos” e “referências” é uma porta que se abre para o processo de evangelização. Aqui está a grande oportunidade de apresentar Jesus Cristo (EJ, 53). O desafio para o jovem – assim como para todos que aceitam Jesus como caminho – é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes. A ação evangelizadora deve ajudá-lo a ter contato pessoal com Jesus Cristo nos evangelhos, por meio de sua mensagem, suas atitudes, sua maneira de tratar as pessoas, sua coragem profética, e a coerência entre o seu discurso e sua vida (EJ, 60). (Plano de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza, pág. 39, 40, 41, 42)