Capela Nossa Senhora da Conceição - Fagundes
![]() |
Capela Nossa Senhora da Conceição Fagundes |
Fagundes faz parte do distrito de Tapera e está situada na bifurcação entre as rodovias CE - 040 e CE – 453.
O que se sabe da comunidade Fagundes está envolto em histórias “passadas de boca em boca” através dos tempos. Pois não existe documentos oficiais, o que se sabe de fato é que ela trás em sua trajetória histórico – eclesial um traço marcante da família Correia Lima, cuja as origens se perderam no tempo.
Até a origem do nome Fagundes dado à localidade e que está ligado ao sobrenome de um cidadão chamado Francisco, de que também não se sabe ao certo a origem e o destino. O que se sabe realmente é que Antônio Correia Lima (1809/1886), um dos antigos moradores da comunidade era um homem profundamente religioso e que por conta de suas convicções cristãs, participava da Missa todos os domingos. Quando ia à Igreja, ia viajando num “carro” puxado por bois. E um dia em uma dessas viagens o “carro” quebrou na estrada e Antonio Correia Lima não pode participar da missa. Contrariado, ali mesmo ao lado do “carro”, ele prometeu a si mesmo que iria construir uma igreja em sua propriedade. A capela foi construída em frente à casa onde morava Antônio Correia Lima na propriedade que depois passou à posse de Agrício Correia Lima, seu neto.Com a morte de Antônio Correia Lima, a manutenção da igrejinha passou aos cuidados de Ignácio S. Correia Lima (1845/18910); em seguida, aos cuidados de Teresa Rufino Costa Gadelha (1848/1893); e depois de Maria Penha de Jesus (1814/1900); a seguir de Rufino Basílio Correia Lima (1840/1904); e na mesma linha de descendência, veio Antônio C.Correia Lima(1836/1917).Todos esses irmãos têm seus restos mortais sepultados sob o altar da capela.
Dando continuidade aos trabalhos desenvolvidos na capela, esteve à frente também o senhor Otávio Correia Lima (1872/1950), filho de Basílio Correia Lima, conhecido por sua imensa sabedoria conseguida através de sua experiência de vida, visto ser o mesmo uma espécie de autodidata, de forma que era conhecido por “Mestre Otávio”. Da mesma raiz familiar,também foi zelador da referida capela Agrício Correia Lima,filho do Mestre Otávio.Depois e em conformidade com a linha sucessória a capela ficou sob a responsabilidade de João Paulo de Holanda Cavalcante (1904/1987), genro do mestre Otávio. João Paulo fez um trabalho de restauração do pequeno Templo, ocasião em que também tentou fazer a passagem escrituristicamente falando para a Arquidiocese de Fortaleza, temeroso de que a especulação imobiliária viesse a comprometer a existência da capela. Por se tratar de uma área de terra pertencente a Agrício Correia Lima.
O temor era de que,na partilha da propriedade,fosse arrolada a área da capela.Apesar de a propriedade em questão ter sido vendida a propriedade em questão, ninguém criou dificuldade no que tange a existência da capelinha, considerada pelos Católicos moradores do lugar, um monumento à religiosidade da comunidade e da família Correia Lima. Além disso acrescenta-se o fato de a Arquidiocese ter apresentado condições legais quando da doação do terreno, como por exemplo: que fosse passada uma escritura devidamente registrada em cartório, o que implicaria desmembramento da pequena área em que foi construída a capela.Como seriam necessários gastos bastante altos para tanto,a idéia foi esquecida na época. A seguir a capela ficou sob os cuidados de Osmar de Freitas Lima..
Em face de tudo isso, a capela de Nossa Senhora da Conceição, na comunidade Fagundes, continua como um marco da fé cristã e da família Correia Lima e é sem dúvida uma bênção, um legado dos antepassados da comunidade. Legado herdado pela comunidade desde a segunda metade do século XIX e que já conta 142 anos de existência.
Em face da persistência na fé cristã da população do Fagundes e embora a capela seja, um legado da família Correia Lima. A capela se constitui atualmente para os católicos do lugar num patrimônio histórico-religioso de toda a comunidade e que para ela acorrem com freqüência, nas missas celebradas mensalmente e em outras celebrações, destacando-se a do encerramento do novenário de N.Senhora da Conceição, no dia 8 de Dezembro, dia dedicado à sua Padroeira. No que se refere às pastorais, a comunidade é carente de estrutura na organização e compromissos. Todavia os trabalhos pastorais estão sendo assumidos por um pequeno grupo de leigos engajados que formam o conselho de pastoral.
Capela de Santa Luzia - Trairussu
Trairussu é uma palavra de origem indígena e seu significado, dizem os moradores, descende de um tipo de peixe, chamado traíra que existia em grande número em um córrego do lugar e pensava-se que viesse do lado sul da região. Trairussu faz parte do distrito de Jacauna e está situado entre Iguape e Lagoa da Encantada.
A comunidade Trairussu existe e se organiza como comunidade eclesial que integra a Paróquia de São Francisco de Assis, desde 1995, ano em que a mesma celebrou pela primeira vez o Novenário de sua padroeira e que por incentivo do então Vigário paroquial, Pe. Josenir de Morais Santana tornou-se independente da comunidade irmã, Iguape. Porém desde 1991, que a comunidade já buscava realizar um trabalho de Evangelização, tanto entre seus habitantes como entre os da comunidade vizinha Lagoa da Encantada. Neste sentido merece destaque a catequese de primeira eucaristia, trabalho este iniciado por Marleide Freire Costa e Teresinha Holanda. Ambas catequizavam aos domingos pela manhã na Lagoa da Encantada e à tarde no Trairussu. Conjuntamente com a catequese, elas foram iniciando as crianças no conhecimento da Palavra de Deus e dos ensinamentos cristãos que deviam seguir.
A partir de 1995 começou a haver na comunidade a celebração da Santa Missa, porém ainda esporadicamente, pois na Área Pastoral havia apenas um Padre, o que dificultava a ação evangelizadora, tendo em vista, o tamanho e a extensão da área e o número de comunidades a serem atendidas.
No ano de 2006 a comunidade teve a oportunidade de vivenciar um momento forte, ápice, de sua caminhada pastoral quando da realização das Santas Missões Populares. Desse momento ápice e de efervescência na fé a comunidade colheu bons frutos como, por exemplo: a busca do sacramento do matrimônio por alguns casais, além da criação do terço dos homens e posteriormente a decisão da construção de uma Capela consagrada à Santa Luzia. Objetivando proporcionar aos fiéis celebrar mais dignamente a Eucaristia e outros atos litúrgicos e religiosos, já que até então a comunidade utilizava o salão da associação para isto.
No que se refere a escolha de Santa Luzia como Padroeira da comunidade, dizem os moradores e fiéis católicos do lugar, que isto se deu graças a uma tradição de rezar o terço em um ato de devoção prestado à santa por um de seus moradores, o senhor Martinho da Silva Costa, em agradecimento a uma graça por ele alcançada.
Atualmente, ano de 2009, a comunidade tem Celebração Eucarística uma vez por mês, o que considera uma graça de Deus. É importante frisar também que a construção da Capela de Santa Luzia tem unido mais a comunidade. E o inicio de tudo, deu-se com a doação de um terreno, feita pelo Senhor Raimundo Freire da Costa no ano de 2007. Posteriormente no dia 01 de Dezembro do mesmo ano foi feito o lançamento oficial da campanha visando arrecadar fundos para o inicio das obras. No dia 23 de Março do ano de 2008, em celebração presidida pelo padre Clovis Nogueira Oliveira, aconteceu o lançamento da pedra fundamental e benção do terreno. O que ensejou a um esforço e empenho ainda maior por parte dos fieis católicos do lugar, em relação aos trabalhos que transcorreram até o ano 2009. Quando precisamente no dia 21 de Dezembro em outra Missa presidida pelo Pe. Clovis, no Templo, já quase completamente construído, várias crianças receberam o Sacramentos do Batismo e da Eucaristia (primeira comunhão) sendo os primeiros a serem celebrados na capela. Os trabalhos pastorais estão sendo assumidos por um grupo de leigos engajados e comprometidos que formam o conselho de pastoral.
Capela de Santa Luzia - Araças
Capela Santa Luzia - Araças |
Durante a gestão do Pe. Edilson, como Vigário paroquial (1982 – 2005) os trabalhos pastorais na capela foram coordenados por: Maria Betânia Cavalcante Oliveira, Francisco das Chagas Silva Tavares, Maria Jocélia Dias Tavares. Em Julho de 2005 passaram a ser coordenados por Maria Salete C. Oliveira.
No ano de 2008, a comunidade começou a construir um salão que fica anexado à capela, e que já está quase que totalmente construído.
Além disso, sob o ponto de vista litúrgico a comunidade tem a celebração da Santa Missa mensalmente e todos os anos no mês de Dezembro a comunidade celebra o novenário de sua padroeira, que tem seu ponto alto, no dia 13, consagrado à Santa Luzia.
No âmbito pastoral os trabalhos pastorais na capela, estão sendo coordenados por um grupo de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Capela de Santa Bárbara - Aroeiras
Aroeiras é uma palavra de origem indígena e descende da junção das palavras aroeira, que é um tipo de árvore de madeira muito resistente e arara que é uma espécie de pássaro que existia nas florestas e matas do lugar. Dizem os moradores mais antigos que esse é o sentido e ao mesmo tempo o significado do seu primeiro nome: araroeira. Nome este dado ao lugar por seus primeiros habitantes, os índios, e que depois muda para o atual: Aroeiras.
A referida comunidade está situada no Distrito Justiniano de Serpa. E o início de sua história eclesial remonta aos anos de 1775/1776, quando havia em Aroeiras um senhor chamado José Francisco da Costa, apelidado de cambute, que era um morador do lugar, muito conhecido e também muito influente na região e que dizem ter sido um senhor de escravos. Consta, porém que apesar do oficio, o mesmo tinha um coração bom e resolveu junto com os escravos construir uma capela na localidade. Por volta do ano de 1777, antes de terminar a construção da capela adveio sobre o lugar uma grande seca e o senhor José Francisco da Costa resolveu morar no Iguape, vindo nesse mesmo ano a falecer, antes do término da construção da capela. Sendo a construção da mesma concluída por seus filhos e netos. E até hoje, ano 2009, ela se encontra sob os cuidados da mesma família. Na capela desde sua inauguração sempre foram celebrados atos litúrgicos e religiosos merecendo destaque o novenário da Padroeira Santa Bárbara, celebrado no mês de Dezembro.
Consta ainda no histórico de Aroeiras que a mesma já pertenceu, a Paróquia de Guanacés (antiga Bananeira), não constando, no entanto maiores informações, nem data exata deste período. O que se sabe concretamente e que consta em registro histórico é que por volta dos anos de 1978/79, Aroeiras pertencia a Paróquia de Aquiraz e essa pertença se prolongou até meados do ano de 1982, quando foi criada a Área Pastoral Pindoretama – Tapera.
Vários padres já prestaram serviços pastorais à comunidade de Aroeiras, dentre os quais podem ser citados: Hélio Paiva, Pimentel, Edilson Leite, Josenir, Roberto, Carlos, Airton Lima e Clóvis atual pároco.
Atualmente, sob o âmbito pastoral os trabalhos estão sendo coordenados por um grupo de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Capela Jesus Misericordioso - Vila da Misericórdia
A Vila da Misericórdia faz parte do distrito de Tapera e está situada próximo a rodovia CE – 040 e o Rio Catu.Era conhecida anteriormente como vila pagã devido a histórias que contavam os moradores mais antigos, como por exemplo: que o lugar servia de cemitério para crianças pagãs, ou seja, que morriam e eram sepultadas no lugar sem receber o Sacramento do batismo.
Consta que em meados do ano de 1998 havia aproximadamente 10 famílias na vila e nesta época já começava na mesma a oração do terço nas famílias, introduzido por uma moradora da localidade chamada Maria das Dores Ferreira Monteiro, conhecida como Dora e também por um jovem chamado Luis Carlos Almeida da Silva, conhecido como (Cacá). Vendo o movimento e a necessidade da comunidade, uma outra senhora conhecida por Maria Vera de Carvalho Pinheiro, decidiu construir uma capela no local. Com a construção da capela começou-se a rezar o terço da misericórdia e com a oração do terço, foi aos poucos sendo introduzida na comunidade, a devoção a Jesus Misericordioso, cuja Imagem passou a peregrinar nas casas, em visita as famílias.
A convite da mesma senhora veio à comunidade um padre chamado Gilson, tendo o mesmo celebrado na capela os primeiros batizados, pois ainda não havia preparação para recepção do sacramento do Batismo na comunidade, dado que na época a referida preparação acontecia na Tapera. Na ocasião o que havia na comunidade era apenas a celebração da Palavra normalmente em dia de sábado à noite. Foi nesta ocasião que Cacá já tendo conhecido Padre Carlos Roberto Santana Prata, convidou o mesmo para celebrar a Santa Missa, tendo em vista que o referido padre já havia sido nomeado Vigário paroquial da então Área Pastoral. No final da celebração o padre Carlos Roberto perguntou ao povo como era o nome do Santo que peregrinava nas casas, e os fiéis responderam: Jesus da Divina Misericórdia. Então o Padre Roberto sugeriu na ocasião que daquele dia em diante a comunidade chamar-se Vila da Misericórdia, a partir de então, foi assim que a comunidade passou a ser chamada. Foi também Padre Roberto que celebrou uma 1ª eucaristia na comunidade.
Atualmente a comunidade celebra, sempre no segundo domingo da páscoa a festa do seu padroeiro,Jesus Misericordioso e mensalmente conta com a celebração da Santa Missa e dando prosseguimento aos trabalhos pastorais desenvolvidos na comunidade existe um grupo de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Capela São José - Canoa
Capela São José Canoa |
O inicio da história eclesial da comunidade Canoa remonta ao ano de 1990, mais especificamente a uma quarta-feira dia seis do mês de junho, às 19:00hs, em um grupo municipal, quando foi realizada uma reunião cujo objetivo era tratar da doação de duas pequenas áreas de terra. Uma pela família do Sr. Raimundo Barbosa de Freitas e sua esposa Dona Maria Delfino de Freitas, e outra por parte do Sr José de Lima Matos e o Sr. Carlos César Matos (o Carrinho). Fizeram-se presentes à reunião cerca de quarenta pessoas e na ocasião houve uma palestra e os fiéis católicos do lugar decidiram dar continuidade aos movimentos em prol da construção de uma capela na comunidade de Canoa. Logo depois, em uma outra reunião também se fez presente grande número de pessoas dentre estas: o jovem Edson Câmara e sua mãe Dona Francisca Delfino, doadores do terreno da capela.
No dia 13 de junho, Joaquim Ribeiro e Edson Câmara, reuniram – se com Pe. Edilson Ferreira Leite, ocasião em que combinaram um encontro com a comunidade. Tendo o referido Padre comparecido a reunião em companhia do Pe. Antonio Augusto Guerra Sobreira Barata Pimentel, na época Pároco de Aquiraz. Na reunião, Dona Francisca Delfino e família fizeram a formalização da doação do terreno da capela e o Sr. José Lima Matos e família fizeram a doação da outra parte do terreno para a construção da estrada que dar acesso ao local.
No dia 30 de Setembro de 1990, os Padres Pimentel e Edilson celebraram a primeira Missa no terreno, lançando a pedra fundamental, tendo sido proclamado durante a cerimônia à leitura do Evangelho escrito por Mateus 16, 18 (Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.) Em outubro do mesmo ano deu-se inicio a construção da capela, que ficou pronta em 1992, mas por demora da documentação só foi inaugurada no dia 6 de março de 1995, pelo Pe. Edílson Ferreira Leite.
Com o passar do tempo e por falta de uma boa manutenção, a capela foi se deteriorando, sendo necessário demolir o antigo Templo e construí-lo novamente buscando melhorar a estrutura procurando imprimir mais qualidade e mais conforto para os fiéis.
Atualmente a comunidade celebra anualmente, no mês de março, a festa de seu padroeiro São José e conta ainda, todos os meses com a Santa Missa. E os trabalhos pastorais estão sendo coordenados e conduzidos, por leigos engajados e comprometidos.
Capela Nossa Senhora Aparecida - Lagoa de Cima
Capela Nossa Senhora Aparecida Lagoa de Cima |
Lagoa de Cima faz parte do distrito de Patacas e sua origem histórica remonta ao ano de 1946 quando a senhora Raimunda Alves de Freitas chegou à localidade com sua família, sendo a segunda família a chegar ao lugar. E foram estas famílias que chegaram na localidade que diziam haver uma lagoa em Araçás denominada lagoa de baixo e diziam também que uma fonte d’água corria para o referido lugar formando outra lagoa e que por isso passou a ser chamado, denominado Lagoa de Cima.
Logo que as primeiras famílias foram chegando, as vilas foram se formando, e os desafios e necessidades sociais e religiosas foram surgindo. No campo da educação, por exemplo, surgiu a necessidade de uma escola, onde as crianças pudessem estudar. O que ensejou o surgimento da primeira escola, onde também eram celebradas as Missas, ministrada a catequese de 1ª eucaristia e onde também eram feitas as coroações de Nossa Senhora anualmente, pois ainda não havia capela na comunidade. Porém no ano de 2002, com a nomeação de Pe. Roberto para a Área Pastoral de Tapera, uma nova etapa na historia da comunidade Lagoa de Cima iria começar. Tendo em vista que, logo que o referido padre chegou e conheceu a comunidade, verificou suas carências e necessidades no campo religioso, inclusive de um templo. Começou então a incentivar os fiéis visando à aquisição de um terreno para a construção de uma capela. O que veio a acontecer no ano de 2003, quando a senhora Raimunda Alves, sensibilizada com a situação, fez a doação de um terreno. Tendo sido logo em seguida realizado um tríduo em honra a padroeira: Nossa senhora Aparecida. Animada e motivada espiritualmente a comunidade iniciou os trabalhos em prol da construção do tão sonhado templo. No ano de 2004 no mês de Maio a comunidade organizou o seu primeiro novenário Mariano, ocasião em que através de promoções buscou arrecadar dinheiro para a construção da Capela. Naquele mesmo ano, objetivando atingir o fim a que se propunha, a comunidade fez um planejamento sendo o mesmo apresentado e aprovado pelo padre. O padre quis benzer o terreno e de fato deu a sua benção antes de começar os trabalhos de construção da capela. Dada a benção do terreno, iniciaram-se os trabalhos de construção no mês de Junho de 2004.
Atualmente os trabalhos pastorais na capela, estão sendo coordenados por um grupo de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Capela de São Pedro - Iguape
![]() |
Capela São Pedro - Iguape |
Iguape faz parte do distrito de Jacaúna e está situado na região litorânea. O nome Jacaúna é de origem indígena, pertencia a um cacique indígena que habitava a região da praia do Iguape, que é uma das praias mais famosas de Aquiraz por sua beleza natural.
No âmbito eclesial e em pesquisa feita nos livros de Tombo da Paróquia de Aquiraz no período em que foi seu Vigário o enérgico e competente Padre Dr. Eduardo Araripe, foi encontrado o registro de uma curiosidade, referente à capela e à própria localidade do Iguape. Consta na história que Dom Joaquim José Vieira, segundo bispo do Ceará, autorizou o Pe. Eduardo Araripe a reconstruir a Capela que fora soterrada pelas dunas e os trabalhos foram concluídos e a benção da nova capela foi dada pelo pároco no dia 26 de junho de 1912. No seu registro, o Padre Eduardo Araripe declarou que em Iguape, “todos os prédios eram soterrados pelas areias volantes ao cabo de 10 anos”...
Logo depois da reconstrução da Capela do Iguape, no dia 1º de janeiro de 1913, foi inaugurado um novo cruzeiro, tendo sido bento pelo monsenhor Bruno Figueiredo, próximo à casa de José Martins Filho, principal benemérito de sua construção, que se iniciou em 17 de outubro do mesmo ano, tendo havido a colocação, no ângulo posterior direito dos alicerces, de um vaso de vidro, com ata e assinatura de muitas pessoas presentes ─ providência correspondente ao lançamento da pedra fundamental. Em 06 de janeiro de 1913 a igrejinha foi concluída e abençoada.
Em 1931, o mesmo padre Eduardo Araripe comandou uma reforma na capela, com remodelação do altar e confecção de parte do forro. E no dia 29 de junho daquele ano, foi benta uma Imagem de São Pedro, com um metro de altura, comprada na Casa Raffe, de Paris, por quatrocentos e cinqüenta mil reis, por intermédio da casa Rosa dos Alpes, de Fortaleza. Depois, em dezembro do mesmo ano, para aumentar a extensão da nave, foi demolida a fachada da capelinha, que foi levada até o lugar onde antes estava localizado o cruzeiro, com o que ficou acrescida à parte do altar mor (altar principal). A bênção da parte que foi aumentada aconteceu no dia 6 de Janeiro de 1932, logo depois o Pe. Eduardo Araripe desligou-se de Aquiraz, viajando para o Rio de Janeiro. Mais teve o cuidado de anotar e registrar que as despesas foram cobertas por subscrição popular.
Poucos dias depois no dia 10 desse mesmo mês, foi empossado seu sucessor, o Pe. Antônio Bezerra de Menezes.
Atualmente a capela do Iguape, dispõe de uma assistência religiosa bastante vigorosa, com a celebração da Santa Missa todos os sábados. Além disso, todos os anos a comunidade realiza o Novenário de seu padroeiro, São Pedro. E ainda não se poderia deixar de mencionar também a importância da presença e colaboração dos leigos engajados, dos jesuítas e das religiosas nos trabalhos pastorais.
Capela de São João Batista - Novo Iguape
![]() |
Capela de São João Batista Novo Iguape |
O Novo Iguape faz parte do distrito de Jacauna e fica localizado próximo a rodovia CE – 453, e Iguape, daí o significado de sua denominação.
No âmbito eclesial sua origem remonta ao ano de 1995 com a devoção a mãe Rainha e a implantação do movimento que trás seu cognome e depois com a celebração da santa Missa, nas casas, uma vez por mês. No inicio de sua história, sua grande incentivadora foi, sem dúvida, a D. Ângela Sousa que, além de ser a zeladora da Mãe Rainha, foi também a “coluna mestra” para a construção da capela, mais tarde juntaram-se a ela o casal Carlos e Betinha Almeida e as irmãs Hely, Rita de Cássia e Rose Ferreira. O terreno onde a capela foi construída, foi doado pelo então prefeito de Aquiraz Carlos Augusto Matos Pires, em 20 de agosto de 1997.
E os movimentos visando arrecadar dinheiro para a construção do templo, tiveram como base: doações (livro de ouro), realização de bingos, rifas, feirinhas etc. Além disso, a comunidade contava também com o apoio e ajuda do Padre Josenir Morais Santana, que na época era o Vigário paroquial da então Área pastoral Tapera - Pindoretama e que acompanhou todo o processo de crescimento e desenvolvimento do Novo Iguape.
Atualmente a comunidade, celebra todos os anos no mês de junho a festa de seu padroeiro, São João Batista, além da Santa Missa mensalmente. E os trabalhos pastorais estão sendo coordenados por leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Capela da Mãe Rainha - Araçazinho
Capela Mãe Rainha - Araçazinho |
A comunidade já foi muito carente, para se ter uma idéia bem realista na localidade não tinha por exemplo: energia elétrica, nem estrada, nem escola, nem emprego e nem comércio. Atualmente a realidade é bem diferente, é perceptível uma mudança para melhor. Hoje a comunidade tem escola, tem também estradas que se interligam com as outras localidades, tem ainda comércio mais próximo onde as famílias podem ter acesso, mas facilmente a produtos de sua necessidade. Tem também energia elétrica e os jovens estão procurando desenvolver algumas de suas atividades na própria localidade, o que denota progresso. Tendo em vista que em um passado não muito distante, a comunidade não tinha, transporte e nem meios de comunicação, as crianças eram na época utilizadas como meio de comunicação para dar recados e fazer pedidos de socorro,etc. Atualmente, porém também nesse âmbito a realidade mudou e a comunidade já tem acesso a telefone e meios de transportes, dentre outros benefícios.
No âmbito eclesial, mas especificamente no dia três de Agosto no ano de 2002, a comunidade começou a uni-se em torno de um objetivo comum: a construção de uma capela. Com o apoio do então Vigário paroquial da Tapera, Pe. Roberto Santana Prata e de fiéis católicos moradores do lugar como: Roseli, Raimundo Nonato, Francisco Falcão, Francisca Luciene, Leda Maria e muitos outros também de comunidades vizinhas, especialmente de Patacas na pessoa de Francisco Freitas Costa Júnior, o Juninho, deu-se inicio o processo de caminhada com o fim de atingir o objetivo proposto.
Logo tomou-se a iniciativa visando a aquisição de um terreno, o que veio a concretiza-se com a doação do mesmo pela família Eleotério, representadas aqui, por Luzia e Lucia, mãe e filha da referida família. Desta forma o primeiro passo havia sido dado e a comunidade logo começaria os trabalhos para a construção do templo, que só foram concluídos em meados do mês de Outubro de 2009 na gestão do Pe. Clovis, primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis, com a conclusão da pintura, colocação de vitros, do sino, construção de um banheiro, além da colocação de um serviço de som. Tendo como padroeira Nossa Senhora Mãe Rainha, a capela é sem dúvida, um espaço onde os fiéis católicos podem celebrar dignamente os atos litúrgicos e religiosos.
Atualmente a comunidade conta com a Santa Missa, celebrada mensalmente e os festejos da padroeira que acontecem todos os anos no mês de Outubro, estão sendo assumidos e coordenados por leigos engajados. E os trabalhos pastorais estão sendo coordenados por um grup de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Atualmente a comunidade conta com a Santa Missa, celebrada mensalmente e os festejos da padroeira que acontecem todos os anos no mês de Outubro, estão sendo assumidos e coordenados por leigos engajados. E os trabalhos pastorais estão sendo coordenados por um grup de leigos engajados e comprometidos que formam o Conselho de Pastoral.
Comunidade Sítios Novos - Sagrada Família
Sítios Novos está localizado no distrito de Patacas e fica situado próximo a rodovia CE-040. Sua origem eclesial remonta ao ano 2000 com a implantação do movimento Mãe Rainha. Porém sua elevação à comunidade só se deu no ano de 2008, com a chegada do Pe. Clovis a então Área Pastoral de Tapera e a celebração de uma Missa, no dia 07 de março do mesmo ano. A comunidade ainda não tem capela e por isso as Missas são celebradas nas casas dos fiéis católicos mensalmente. E ainda está começando a se estruturar pastoralmente.
Comunidade Curralinho - Sagrada Família
Conhecido originalmente como Setor São Francisco e está localizado no distrito de Tapera, próximo a CE – 455. Iniciou sua caminhada eclesial em 2002, através dos círculos bíblicos nas famílias. E logo o povo foi se entusiasmando com o trabalho religioso, especialmente com a chegada do Pe. Roberto Santana Prata, na então Área Pastoral São Francisco de Assis e a celebração na quadra da Pan-de-ló que é um clube existente no lugar, da 1ª Missa e do 1º batizado. Na época, ainda não havia celebração da Santa Missa mensalmente. Com a saída do Padre Roberto e a chegada à Área Pastoral do Pe. Carlos que iniciou os trabalhos pastorais com abertura da primeira Festa de Santo Antônio, co-Padroeiro, no Curralinho, começava assim uma nova etapa na história da comunidade.Na ocasião o Padre Carlos pode contar com a colaboração e ajuda nos trabalhos pastorais com uma equipe de missionários, composta por Cacá, Eliene, Rosângela. Depois da saída do padre Carlos, chegaram à Área Pastoral padre Airton e o diácono Rafael, que logo vislumbraram a possibilidade do setor São Francisco vir a ser Comunidade, dando-se a concretização dessa proposta com a chegada de Padre Clovis Nogueira de Oliveira no ano de 2007.
Curralinho passa então a ser comunidade de fato em janeiro de 2008, tendo logo sido escolhido pelo povo como padroeiros a Sagrada Família, e a celebração da primeira festa foi realizada em Dezembro do mesmo ano.
Curralinho ainda não tem capela, mas já está se preparando para começar a construção de um templo. Porém já celebra anualmente a Festa de seus padroeiros: A Sagrada Família de Nazaré e a Santa Missa mensalmente. Além disso, os trabalhos pastorais estão sendo coordenados por leigos comprometidos e engajados que formam o Conselho de Pastoral.
Curralinho ainda não tem capela, mas já está se preparando para começar a construção de um templo. Porém já celebra anualmente a Festa de seus padroeiros: A Sagrada Família de Nazaré e a Santa Missa mensalmente. Além disso, os trabalhos pastorais estão sendo coordenados por leigos comprometidos e engajados que formam o Conselho de Pastoral.
Capela Nossa Senhora de Fátima - Área Verde
Consta que até meados de 1985 a Área Verde era uma região pouco habitada e que apenas duas famílias moravam no lugar. Seu crescimento demográfico foi se dando a medida que os familiares vinham visitar seus parentes no lugar e acabavam ficando para morar. E foi assim que o lugar foi crescendo e se desenvolvendo. A Área Verde faz parte do distrito de Tapera e está situada próximo a rodovia CE-453 e da Com. Pau Pombo.
No âmbito eclesial iniciou sua caminhada como um setor, denominado Nossa Senhora de Fátima, sua atual padroeira. Com o passar do tempo e a chegada de Pe. Clovis Nogueira de Oliveira no ano de 2007, o então setor foi elevado à comunidade. Tendo sido celebrada a primeira Missa na noite do dia 27 de Fevereiro de 2008.
A comunidade Área Verde está aos poucos se estruturando pastoralmente e já se prepara para começar os trabalhos objetivando a construção de um Templo onde os fiéis
possam se reunir para celebrar dignamente a Santa Missa e outros sacramentos e atos religiosos.
Capela Nossa Senhora de Fátima - Patacas
“Existem duas explicações para origem do nome desse distrito. Uma refere-se a uma espécie de peixe existente na região. A outra explicação refere-se ao fato de dois trabalhadores de um fazendeiro chamado João Alexandre, terem encontrado no meio de covas duas patacas (moedas) com a figura de Dom Pedro II.”
No âmbito eclesial a comunidade de Patacas começou a sua caminhada no mês de Maio no ano de 1979 com novenas nas casas com o objetivo de construir uma capela. As novenas eram organizadas da seguinte forma: a imagem de Nossa Senhora de Fátima visitava as casas, ocasião em que aconteciam as procissões, novenas, bingos e leilões.
No mês de Junho do ano de 1979, iniciou-se a construção da capela. O terreno foi doado pelo senhor Antônio Batista Ramos e a senhora Francisca Ramos Duarte. Ao longo da história da comunidade foram vários os colaboradores e diversas foram as doações, inclusive de imagens.
Em 20 de Dezembro de 1981 aconteceu à benção da capela e realizou-se também neste dia a 1ª comunhão com 45 crianças. A benção foi dada por Dom Raimundo e padre Pimentel.
No dia 20 de Maio de 1997 chega a Fortaleza por intermédio de Ailca Leite uma imagem de Nossa Senhora de Fátima trazida de Portugal “a peregrina”, tendo como destino o santuário de Fátima que fica na Igreja da treze de maio e de lá saindo no dia 25 de maio em carreata no carro do corpo de bombeiros. A carreata percorreu algumas comunidades encerrando-se em Patacas com a santa missa presidida pelo padre Josenir Morais Santana.
Atualmente a comunidade realiza anualmente no mês de Maio a festa de sua padroeira na capela. E conta ainda com a celebração da Santa Missa mensalmente. Além disso, os trabalhos pastorais e outras celebrações são coordenados e assumidos por um grupo de leigos engajados que formam o Conselho de Pastoral.
Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Pau Pombo
![]() |
Capela N. S. do Perpetuo Socorro Pau-Pombo |
A origem do nome da referida comunidade, descende segundo antigos moradores, de um tipo de arvore existente no lugar, chamado pau pombeiro. Pau Pombo faz parte do distrito de Tapera, e está situado próximo a rodovia CE-453, Área Verde e Araçazinho.
Origem da capela: A capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Pau pombo, teve sua origem a partir da necessidade de a comunidade ter sua própria capela, tendo em vista que até o início da década de 80, as novenas da comunidade eram realizadas utilizando imagens oriundas da Igreja da Tapera, que eram emprestadas a membros da comunidade. Na época , por exemplo, já havia a oração do terço nas casas dos fiéis. Porém, depois da oração a imagem era devolvida à Igreja da Tapera, junto com o dinheiro arrecadado nos ofertórios. Com isso, alguns membros da comunidade tiveram a idéia de construir uma capela e foram em busca inicialmente de doações para adquirir uma imagem da própria comunidade. Foi doada uma imagem de Nossa Senhora das Graças. Já com a imagem da santa, a comunidade começou a realizar bingos sempre depois das novenas. Doação do terreno: O passo seguinte era conseguir a doação de um terreno. O Primeiro terreno doado foi do Sr. Clovis Holanda, mas a comunidade achou que o terreno ficava muito longe do centro do Pau pombo, tendo por isso sido descartado pela comunidade. Depois um senhor da comunidade, chamado Zeca Pires fez a doação do terreno onde se encontra a igreja atualmente. Com a doação do terreno, a comunidade sob orientação e ajuda de amigos que residiam em Fortaleza e que tinham sítios no Pau pombo, começou a trabalhar para construção da capela. A construção da capela: Se deu em meio a um trabalho árduo, porém muito participativo. Além de recolher doações, a comunidade participou, diretamente, da construção da Igreja, ”tijolo por tijolo”, “telha por telha”, e assim foi se desenhando o prédio atual. A primeira Missa:A primeira missa foi celebrada debaixo de uma árvore, um sapotizeiro. Depois da primeira Missa a comunidade organizou um bazar e com o que arrecadou, conseguiu levantar e cobrir a Igreja, onde já foi celebrada a segunda missa, no dia 31 de março de 1984. Posteriormente, a família do doador do terreno doou uma imagem de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, que em homenagem à família ficou sendo a padroeira da capela. Vale salientar ainda que uma das pessoas que muito lutou por esta conquista e que trabalhou muito tempo como catequista e não conseguiu ver este sonho realizado, mas que todos se lembram dela com muito carinho, pelo empenho e dedicação, foi uma senhora chamada Maria José.
Atualmente a comunidade realiza anualmente no mês de junho a festa de sua padroeira. E na capela a Santa Missa é celebrada mensalmente. Além disso, conta com a participação de leigos engajados que assumem os trabalhos pastorais.
Capela Nossa Senhora das Graças - Presídio
![]() |
Capela N. S. das Graças - Presídio (em construção) |
A origem do nome da referida comunidade remonta a uma época em que a referida localidade serviu de abrigo a presos que precisavam ser deportados, antes, porém, ficavam detidos em um posto de vigia existente no lugar, até serem enviados para Pernambuco. Presídio faz parte do distrito de Jacauna, está situado à beira mar, próximo a rodovia CE – 453, praia bela e Iguape.
Embora a praia do presídio não fizesse parte ainda da Área Pastoral Tapera como comunidade eclesial, Padre Roberto que na época, no ano de 2002, era o vigário paroquial responsável pela então Área Pastoral, autorizou a ex-catequista do Iguape, Maria Amélia, a implantar a pastoral da catequese de primeira eucaristia juntamente com mais três voluntários. Foi formado então o primeiro grupo de crianças da primeira eucaristia e também de vinte e dois jovens crismandos. Estava começando assim a gestar-se uma nova comunidade eclesial
Embora a praia do presídio não fizesse parte ainda da Área Pastoral Tapera como comunidade eclesial, Padre Roberto que na época, no ano de 2002, era o vigário paroquial responsável pela então Área Pastoral, autorizou a ex-catequista do Iguape, Maria Amélia, a implantar a pastoral da catequese de primeira eucaristia juntamente com mais três voluntários. Foi formado então o primeiro grupo de crianças da primeira eucaristia e também de vinte e dois jovens crismandos. Estava começando assim a gestar-se uma nova comunidade eclesial
Logo depois, em reunião a comunidade escolheu como padroeira Nossa Senhora das Graças e co- padroeira Nossa Senhora de Fátima, celebra anualmente a festa de sua padroeira no mês de novembro e mensalmente tem a celebração da Santa Missa.
Presídio, conforme visto acima, já começou a construção de um templo em um terreno doado no dia 09 de outubro do ano de 2009, pelo atual prefeito de Aquiraz, o senhor Edson Sá. Além disso, a comunidade tem em sua organização eclesial a presença de alguns movimentos e pastorais. E os trabalhos de evangelização são coordenados e assumidos por um grupo de leigos engajados que formam o conselho de pastoral.
Comunidade Barro Preto - Nossa Senhora dos Navegantes
O nome da referida comunidade segundo moradores mais antigos, descende de um antigo tipo de solo (espécie de barro) existente no lugar de cor preta. Está localizada no distrito de Jacaúna, na região litorânea, próxima à praia que decende na denominação o Iguape.
Barro Preto passou a ter status de comunidade eclesial com a chegada de Pe. Josenir, a então Área Pastoral Pindoretama – Tapera. A comunidade ainda não tem capela e por isso as missas são celebradas mensalmente em colégios, numa gruta construída onde fica uma imagem da padroeira ou ainda nas casas dos fiéis.
Barro Preto passou a ter status de comunidade eclesial com a chegada de Pe. Josenir, a então Área Pastoral Pindoretama – Tapera. A comunidade ainda não tem capela e por isso as missas são celebradas mensalmente em colégios, numa gruta construída onde fica uma imagem da padroeira ou ainda nas casas dos fiéis.
Especificamente no âmbito pastoral, sua organização ainda é frágil mais aos poucos está se estruturando.
Comunidade Lagoa da Encantada - Nossa Senhora de Guadalupe
Lagoa da Encantada é um nome de origem indígena e que descende de histórias lendárias contadas pelos índios, que diziam, por exemplo: haver cobras com olhos de fogo, em uma lagoa existente no lugar. “Dizem que os índios da etnia Jenipapo - Kanindé inventavam essas lendas para se proteger dos brancos e evitar que suas riquezas fossem saqueadas. Eram formas de amedrontar os colonizadores, que possuíam o poderio das armas de fogo”. No âmbito eclesial, a referida comunidade que é de origem indígena e caminhava unida à comunidade vizinha Trairussu, até meados do ano de 2002, na gestão do vigário paroquial da então Área pastoral de Tapera, Padre Roberto Santana Prata, quando Lagoa da Encantada se desmembra do Trairussu, passando a ter total autonomia no sentido pastoral.
Apesar do acompanhamento e da atenção dispensada por parte dos padres e agentes de pastoral na referida comunidade, ainda é perceptível, muitos desafios, dentre estes se evidencia: organização pastoral e um maior entrosamento e participação dos membros da comunidade em âmbito paroquial. A comunidade ainda também não tem capela, as missas são celebradas uma vez por mês, normalmente em uma das escolas existentes no lugar.